sábado, 29 de janeiro de 2011

Taciturno



Taciturno





Escrevendo assim


Palavras convetem emoções


E emoções convergem versos


Sem de explorações


O genuíno artista é taciturno por excelência



Sequioso por versos


O poeta é


Irrigador selogista


E escreve


Faz sua arte por talante



O poeta talha sua obra


Com a picareta afiada


Na ponta da esferográfica


Inicia sem ter o fim



Com tudo nada espera


Poeta por poetar


Apenas vive


Na sua mais profunda taciturnidade



O poema por sua vez


É o tenor de todas as artes


Abraça emoções


E delas exprimem lágrimas



O verdadeiro poeta


Não tira da poesia a subsistência


Subsisti na poesia




E o poema é assim


Muitas vezes prega peças


Uma frase diz


Muito mais que cem frases


Num simples olhar poético


Taciturno.

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