sábado, 29 de janeiro de 2011

Noturno



Noturno




Será sempre um distúrbio


Noturno


Em turbilhão dilúvio seco


Noturno



No fundo de tudo


Cânticos lixo


Vivendo noturno


Na escuridão do luxo


É do lixo que se abre os olhos


Vê se vê tudo



Espelhando noites


Em versos


Tristezas , açoites


Noturnidade dos dias


Noturno



Afogando noite afora


Em dilúvio seco


Inspiração gaivota


Voando na fonte


Bebendo versos na fronte


Inesgotável da insatisfação


Noturno



Sentindo n’alma


Um espancamento cruel


Da esperança que escorre


Amarga fél


Longe bem longe


Na encosta noturna


Da noturnidade da existência


noturna

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