
Noturno
Será sempre um distúrbio
Noturno
Em turbilhão dilúvio seco
Noturno
No fundo de tudo
Cânticos lixo
Vivendo noturno
Na escuridão do luxo
É do lixo que se abre os olhos
Vê se vê tudo
Espelhando noites
Em versos
Tristezas , açoites
Noturnidade dos dias
Noturno
Afogando noite afora
Em dilúvio seco
Inspiração gaivota
Voando na fonte
Bebendo versos na fronte
Inesgotável da insatisfação
Noturno
Sentindo n’alma
Um espancamento cruel
Da esperança que escorre
Amarga fél
Longe bem longe
Na encosta noturna
Da noturnidade da existência
noturna
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